quinta-feira, 11 de março de 2010

Conflitos ideólogicos de Ricardo, confundem eleitorado, e queda nas pesquisas era o esperado


Não foi surpresa a queda nas pesquisas (Consult) do pré-candidato Ricardo Coutinho. Historicamente, Coutinho sempre se postou ao lado e no campo democrático popular.

Seu fiel eleitorado, (movimento estudantil, sindical, cultural...) principalmente na capital, vive uma inquietação com a aproximação de Ricardo com setores que afundaram a política econômica e social do Brasil, levando milhões de brasileiros a miséria absoluta.

Contrariando seus princípios, onde sempre teve incluso e consolidou-se politicamente, sempre na afirmativa, colocando que era preciso derrotar a direita conservadora e os corruptos que se beneficiava do érario.
A incoerência política tem seu preço, a fatura ainda não parece liquidada. O grande problema que Coutinho vai enfrentar é depois do dia 02 de abril. O isolamento do PSB já é muito provavelmente sentido por assessores de sua inteira confiança.

O triunfo a curto prazo, sem uma avaliação de princípios éticos e morais, (elemento esse, prioritário no debate e que seu coletivo secundariza em busca de forma rápida ao Palácio do Governo) era para ser ponderado na escolha das companhias na chapa majoritária.



Buscar uma aliança com os algozes do governo Lula, vai custar caro na sua trajetória política.

Ainda há tempo de fazer uma profunda reflexão, deixar a dissidência e se agrupar ao seu verdadeiro projeto, que vem sendo construindo com o PT e PMDB desde 2002.


BC
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Projeto de Lei prevê a exigência de diploma na contratação de jornalistas


O vereador Ubiratan Pereira (PSB) apresenta na próxima terça-feira (15), na Câmara Municipal de João Pessoa, projeto de Lei que estabelece a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para os profissionais contratados para o exercício de jornalista ou assessor de imprensa na prefeitura e na Câmara Municipal de João Pessoa. Os municípios de Belo Horizonte (MG) e Palmas (TO) já sancionaram leis tornando obrigatório o diploma para a prática do jornalismo no serviço público.

O projeto de lei surgiu a partir da participação do parlamentar nas conferências de comunicação e nas atividades contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão. Na última quarta-feira (10) Bira participou de reunião na sede do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba com o presidente da entidade, Land Seixas, e com a presidente da Associação Paraibana de Imprensa (API), Marcela Sitônio, que aprovaram a iniciativa considerando um passo importante para a regulamentação da profissão na Capital paraibana.

De acordo com o projeto de lei, que será protocolado na próxima semana na Câmara, torna-se obrigatório a exigência do diploma de jornalismo por meio de concursos, de processo seletivo simplificado ou qualquer outro meio de contratação no âmbito dos poderes legislativo e executivo. O vereador Bira afirmou que o objetivo do projeto de lei é valorizar a formação universitária especializada dos profissionais e pela qualidade da informação repassada à sociedade. “O diploma representou um avanço para o pais, profissionalizando a categoria, cuja atuação era condicionada por relações pessoais e interesses destoantes do verdadeiro sentido do jornalismo”, explicou.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, Land Seixas, considerou o projeto de lei como um avanço que corrige uma distorção criada pela decisão do STF e poderá influenciar outros municípios e o Estado a criarem leis que garantam a exigência do diploma na contratação dos jornalistas e assessores de imprensa. Land Seixas afirmou que o projeto apresentado em João Pessoa referenda a luta dos jornalistas profissionais e está em acordo com as PEC que tramitam na Câmara Federal e no Senado Federal.

A presidente da API, Marcela Sitônio, destacou a iniciativa por atender aos interesses da categoria de jornalistas e da população que terá acesso a uma informação com mais qualidade. “A partir do momento que o setor público exige o diploma para a contratação de jornalistas garante que a população tenha um acesso a informação com mais qualidade. Um profissional que passa pelo banco da universidade adquire conhecimentos que possibilitam uma prática profissional com mais ética, respeito e compromisso social”, explicou.

Romero Rodrigues é operado e se recupera em Campina Grande



O deputado estadual Romero Rodrigues foi submetido a uma operação oftalmológica nesta quinta-feira, 11 de março, em Campina Grande, e por recomendação médica estará afastado de suas atividades do dia-a-dia pelo período de cinco dias para repouso e recuperação.

Ele espera que até a próxima quarta-feira esteja recuperado e voltado as atividades na Assembleia Legislativa da Paraíba no cumprimento de suas obrigações como representante do povo da Paraíba. A informação foi transmitida por sua assessoria de imprensa.

Nova vitória: TJ inocenta Veneziano e Zé Luiz


Por unanimidade, TJ rejeita Embargos de Declaração e inocenta Veneziano e Zé Luiz no caso das supostas notas frias

O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, continua vencendo. Ganhou nas urnas e vem ganhando todas nos tribunas diante das acusações com ele. O Tribunal de Justiça da Paraíba rejeitou os Embargos de Declaração com Efeito Modificativo impetrados pela Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público Estadual para alterar decisão do próprio Pleno do TJ, tomada em outubro do ano passado, no caso conhecido como das supostas notas frias do Programa Bolsa Família, em Campina Grande. A decisão ocorreu de forma unânime: 14 votos a zero.

Em Outubro de 2009, por 11 votos a 1, o TJ-PB rejeitou Notícia Crime contra o prefeito Veneziano Vital do Rego e o vice, José Luiz Júnior, por “falta de justa causa para a instauração de Ação Penal” no caso. Decisão idêntica, no mesmo caso, mas em processo distinto, tomou o juiz da 2.ª Vara Criminal de Campina Grande, Ely Jorge Trindade.

Não satisfeito com a decisão do TJ, o MPE, através da Procuradoria Geral de Justiça, decidiu impetrar os Embargos, que acabaram, também, sendo rejeitados. A decisão inocentou Veneziano, Zé Luis e auxiliares de governo acusados de utilizar notas fiscais frias, conforme denúncia feita, em abril de 2008, coincidentemente no período pré-eleitoral, pelo presidente da Assembléia Legislativa da Paraíba, Arthur Cunha Lima.

O caso - Durante evento político na AABB, Arthur apresentou um talonário de notas fiscais ao público e à imprensa, afirmando serem todas frias, emitidas pela PMCG. Na época da denúncia, a imprensa pediu para que ele publicasse as notas, o que Arthur prometeu para “um momento oportuno”, o que acabou não ocorrendo.

Dias depois, ele reuniu a imprensa numa entrevista coletiva (foto), com transmissão ‘ao vivo' de emissoras de rádio, para anunciar a ação na justiça e, novamente, não apresentou as supostas notas. O caso foi parar no Tribunal de Justiça que, em outubro, inocentou Veneziano e Zé Luiz, decisão que foi confirmada com a rejeição aos embargos.

Quando da denúncia, Veneziano e seus auxiliares afirmaram, na imprensa, terem sido pegos de surpresa, pois as acusações eram totalmente infundadas. “Lembro que comecei a imaginar de onde viria uma maldade tão grande, pois tínhamos a consciência tranqüila sobre os atos praticados em nossa vida pública”. Com a decisão, Veneziano, Zé Luiz e auxiliares foram novamente inocentados das acusações de formação de quadrilha, desvio de dinheiro público, malversação de dinheiro público, dentre outros crimes.

Em outubro, a defesa de Veneziano e Zé Luiz foi feita pelos advogados Antônio Vital do Rego e Amaro Gonzaga Pinto Filho, respectivamente. Desta vez, coube a Amaro Pinto fazer a defesa dos dois. “Podemos dizer que se fez justiça, porque se tratou de uma acusação injusta, infundada, sem provas, contra o gestor Veneziano, o seu vice e os auxiliares de governo. Pena que os acusadores não tem capacidade de vir a público se desculpar pelo mal que causaram, ao criar uma história tão irresponsável”, disse Amaro.

Adversários políticos de Nova Floresta se unem e deixaram a população de boca aberta


Não é primeiro de abril. O fato é realmente inexplicável, porém, verdadeiro. Em nova Floresta, entre Cuité e Picuí, dois adversários resolveram romper o silêncio e deram as mãos. De um lado, o prefeito João Elias da Silveira Neto, do DEM, do outro, a candidata a prefeita Maria de Fátima Dantas Azevedo, do PMDB. Ele, mais conhecido como ‘Meu Louro’, é o atual gestor de Nova Floresta. Ela é a presidente do Diretório do PMDB no município. Adversários nas eleições municipais de 2008, os dois se reuniram com Maranhão (PMDB), nesta quarta-feira (10), para anunciar que decidiram se unir pelo projeto de reeleição do governador.

De acordo Fátima Azevedo, conforme informação da Assessoria do PMDB, “Essa união é importante porque precisamos de todas as forças juntas para que o governador possa dar continuidade ao trabalho que vem desenvolvendo nessa administração, por mais quatro anos. O prefeito acredita nisso e, por isso, decidiu apoiar o governador nessa luta”.

Já o animado prefeito João Elias revelou que já havia votado com José Maranhão em eleições anteriores para o Governo do Estado e para o Senado da República.

- Agora, vou votar de novo -, garantiu, após sair do encontro. “Maranhão fez muito por nosso município e precisamos dessa união do DEM com o PMDB”, declarou.

Ele elogiou os investimentos levados pelo governo Maranhão a Nova Floresta, com destaque para a área de segurança, “que está melhor”. Ele repetiu que estará junto com Maranhão em busca da conquista da reeleição, no pleito deste ano.

Fátima Azevedo disse ser importante o apoio que vem sendo dado aos municípios pelo governo, “independente de bandeira partidária”. E justificou:

- Os municípios não podem pagar por questões políticas. Se os municípios andam, progridem, o Estado também vai progredir. Tanto que estamos aqui hoje para fazer essa união independente de partido, mas em nome do governador José Maranhão -, concluiu.
Da Redação com subsídio da matéria da Assessoria do PMDB