quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O nó que Cícero deu


Autor: Rui Leitão
Fonte: Blog pessoal do autor

Conheci o senador Cícero Lucena quando ele sequer imaginava ingressar na política. Naquele tempo eu era superintendente administrativo do Paraiban e ele empresário da construção civil. Homem simples, com uma extraordinária visão de negócios, não conhecia, nem dominava, as nuances dos bastidores da atividade política.

Foi surpreendido pelo convite do então candidato a governador Ronaldo Cunha Lima para ser seu companheiro de chapa, quando o líder campinense patinava em percentuais de um dígito nas pesquisas realizadas na época. Enfrentou o desafio com a coragem que sempre foi a sua marca de sertanejo que não teme enfrentar obstáculos, por maiores que sejam. Tornou-se vice-governador e parceiro importante na condução dos destinos do Estado, consolidando uma amizade com Ronaldo que o fazia se sentir como um integrante da família Cunha Lima. Assim se comportou até os dias de hoje.

Por vários momentos deu claras demonstrações de lealdade e de obediência á liderança do clã Cunha Lima. Abdicou da condição de ser candidato a governador numa eleição que se prenunciava fácil de ser vitoriosa principalmente em razão do apoio também de José Maranhão, em nome da amizade a Ronaldo que pedia a oportunidade para o seu filho. Quando prefeito, de certa forma comprometeu a administração do seu segundo mandato, ao se dedicar integralmente na campanha de Cássio. No episódio do Gulliver mostrou-se um companheiro solidário a qualquer custo na defesa de Ronaldo Cunha Lima.

Os sertanejos são assim, trazem na personalidade a consciência de quanto é importante manterem-se fiéis aos amigos ou parceiros de qualquer jornada.

De repente percebeu que a recíproca não era verdadeira.

Aqueles por quem sempre manifestou companheirismo e amizade passaram a confundir solidariedade e lealdade com submissão, subserviência. Subestimaram a sua capacidade de percepção política. Não perceberam que o discípulo de antes, aprendeu rápido, e agora dá aulas de articulações no jogo político. Ignoraram o seu espírito de altivez. Duvidaram da sua independência.

Pacientemente montou estratégias que são respostas às desconsiderações que vem sofrendo nos últimos meses. A criatura de repente deu um xeque-mate no grupo responsável por sua formação política. Jogou com inteligência. Em outras palavras: o senador deu um nó no ex-governador. Um nó que não está fácil de desatar.

Permanecendo no PSDB Cássio se tornou refém de Cícero. Mantendo sua candidatura ao governo do Estado, como parece estar determinado a fazer, Cícero inviabiliza a possibilidade de Cássio e alguns seguidores do ninho tucano manifestarem publicamente apoio a candidato de outro partido, sob pena de cometerem o crime da infidelidade partidária. Se querem pleitear disputa nas eleições deste ano têm que acompanhar a indicação de candidatura própria do seu partido.

O nó só será desatado se o próprio Cícero quiser. Apenas a renúncia à sua candidatura ao governo do Estado pode liberar seus correligionários tucanos a voarem em direção a outros ninhos partidários, sem prejuízo de suas aspirações políticas. Pelas manifestações do senador essa renúncia está muito difícil de acontecer. O nó parece estar ficando cada vez mais firme.

Cássio lamenta campanha para impedir sua candidatura e descarta inelegibilidade


O ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) descartou que possa se tornar inelegível, como defende o deputado federal Manoel Júnior (PSB) lembrando ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral. Cunha Lima, através do seu micro blog no twitter, classificou está informação como uma falsa campanha para impedir sua candidatura.

“Estão fazendo esta campanha falsa. Não bastasse ter tirado meu legitimo mandado agora querem impedir minha candidatura”, postou Cássio no twitter.

Em seguida ele lamenta o que classifica de tentativa de impedir o poder soberano do povo e questiona: “isso é democracia?”.



Marcos Wéric
Fonte: Wscom Online

Acontece cada uma em nossa Pequenina e heróica...


Próximo de Maranhão

O ex-deputado estadual (hoje suplente), Biu Fernandes era uma das novidades encontradas na manhã de ontem no Gabinete do prefeito Veneziano Vital do Rego.
Ele, pelo visto, está mesmo com as malas arrumadas para desembarcar no Palácio da Redenção, para receber as bênçãos de “Zé” da Construção.


Encontrando o amigo
Aliás, ainda ontem no Gabinete do Prefeito Veneziano, encontrei meu amigo das antigas, o também ex-deputado federal, Gilvan Freire, um dos coordenadores da campanha à reeleição do atual governador “Zé” da Construção.
Com Gilvan Freire e sua esposa, dona Fátima Camelo, trabalhamos por muito tempo na Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC.

Sempre em Campina
O governador José Maranhão (“Zé” da Construção), tem estado constantemente em Campina Grande, sempre visitando o Hospital, que está sendo construído no final da Avenida Floriano Peixoto. Ele sabe que ainda tem muito a ser feito antes da real inauguração, que deve acontecer em março.
Não entendo porque o então governador Cássio Cunha Lima queria inaugurar aquela obra. Porque sempre passo no local, vejo os trabalhos e acho muito difícil aquele hospital ser concluído em março.

Tá difícil
E a polêmica Cícero Lucena/Cássio/Ricardo Coutinho continua. Por mais que Cássio e parte de seus aliados insistam em fazer Cícero desistir de sua candidatura para apoiar Ricardo Coutinho, não conseguirão. Entre os dois candidatáveis existem uma rixa antiga, indestrutível pela suposta unidade das oposições.
Enquanto isto, “Zé” da Construção vai trabalhando e assistindo de camarote a desunião das oposições.

Fonte: www.mt1128.blogspot.com