segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Veneziano faz apelo para Carvalho continuar líder da situação na Câmara Municipal


Durante o anúncio do calendário de pagamento do funcionalismo público de Campina Grande, o prefeito Veneziano Vital do Rêgo direcionou suas primeiras palavras do discurso ao vereador Fernando Carvalho, reiterando que ele repense a decisão em se afastar da liderança do prefeito na Câmara Municipal.

Para mostrar que não era brincadeira, Veneziano citou o nome dos vereadores presentes: Antônio Pereira, Olímpio Oliveira e Perón Japiassu, dizendo que todos eles, os vereadores, eram e são favoráveis a que Fernando Carvalho continue na liderança. Carvalho apenas riu, agradecendo o reconhecimento do prefeito e dos vereadores presentes.

Carvalho renunciou à liderança porque seu objetivo é disputar umas das 12 cadeiras da Paraíba na Câmara dos Deputados. E, permanecendo na liderança – entende ele -, atrapalhará seu plano político para as próximas eleições.

Vamos esperar para ver no que vai dá. Se Carvalho vai continuar irredutível na sua decisão ou se aceita o convite da bancada de apoio ao prefeito Veneziano para continuar na liderança na “Casa de Félix Araújo”.

No IPSEM, Veneziano anuncia calendário de pagamento do funcionalismo


Sem querer, querendo, fui, hoje, ao IPSEM prestigiar a divulgação do calendário de pagamento do funcionalismo público municipal, para este ano, feita pelo prefeito Veneziano Vital do Rego. Foi uma solenidade bastante concorrida, principalmente pelo número de membros da Imprensa. Infelizmente, não registramos a presença do vice-prefeito, José Luiz Júnior.

Ouvi o vereador Fernando Carvalho afirmar que Veneziano Vital promoveu uma verdadeira revolução no tratamento dispensado ao funcionalismo público municipal. Em seguida, Vital do Rêgo Filho – deputado federal e irmão do prefeito Veneziano -, ressaltou que o servidor é uma prioridade no atual governo ao contrário de “administrações desastrosas” do passado.

O que mais me chamou a atenção nas palavras do deputado foi alguns dados. Por exemplo: que a Prefeitura já contratou 4.043 novos servidores, todos concursados e sem apadrinhamentos e que agora, 50% dos servidores já passaram por concurso. O deputado também disse que o atual governo já pagou, a título de terço de férias, mais de 8 milhões de reais para a categoria nos últimos cinco anos, além de ter antecipado sete vezes o pagamento no ano recém-concluído.

De Veneziano, ouvi o anúncio do calendário e muita reclamação direcionada aos seus auxiliares. E chegou a dizer: Vocês precisam mostrar as conquistas de suas pastas. Porque vocês têm muitas conquistas, mas precisam mostrar isso ao povo.
O prefeito está coberto de razão. Dificilmente a gente escuta a voz de um secretário ocupando espaço nas emissoras de rádio, TV; nos jornais enquanto boa parte da população, desinformada, critica o Governo Municipal. E ninguém aparece para mostrar os feitos desse governo.

Realmente, Veneziano, tá na hora de seus secretários mostrarem o que fizeram, mesmo respeitando a opinião da maioria deles, que não quer aparecer na mídia... Sim, mas mostre pelo menos o que estão conquistando em prol da administração local...

A confusão continua na oposição na PB


Em meio aos embates para se saber quem será o candidato das oposições, o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), os senadores Efraim Morais (DEM) e Cícero Lucena (PSDB), e o prefeito Ricardo Coutinho (PSB), subiram no mesmo palanque por ocasião das festividades alusivas aos 145 anos de emancipação política de Itaporanga. Estrategicamente, Cássio Cunha Lima ficou bem distante dos dois pretensos candidatos ao Governo do Estado. E no palanque, pouco conversou com os dois.

Para quem vem acompanhando – mesmo de longe -, toda essa polêmica envolvendo PSDB-DEM-PSB na luta para se chegar a um consenso de quem será o candidato contra o governador José Maranhão, que certamente lutará pela reeleição.

O que não se entende, eu pelo menos, é como os adversários de ontem, aliados de hoje e novamente adversários no futuro conseguem trocar efusivos elogios uns aos outros, simplesmente em nome de um plano de governo. Mas que plano de governo? Unicamente aquele que for capaz de derrotar o atual governador. Depois, claro, cada um para o seu lado. Quem for exitoso, dirá: muito obrigado. Os derrotados irão se maldizer, arrependido por ter entrado numa barca furada.

O que eu vejo, nisso tudo, é Cássio Cunha Lima – que ainda não tem definida a sua candidatura ao Senado, por conta dos inúmeros processos que estão correndo na Justiça -, tentando se encostar em Ricardo Coutinho, que está bem melhor nas pesquisas do que seu companheiro de PSDB, seu fiel correligionário, o senador Cícero Lucena. Da Mesma forma, “RC” faz o mesmo, aceitando o apoio de Cássio, seu velho inimigo político, simplesmente porque “CCL” ainda tem grande prestígio na Paraíba. Ou seja, cada um tentando tirar proveito da popularidade do outro. O problema é se o povo da Paraíba não digerir bem essa coligação, marcada por infidelidade (Cássio e Efraim a Cícero) e fazê-los derrotados no próximo pleito.

No casso de três candidatos – Maranhão, Cícero e Ricardo Coutinho -, disputarem o Palácio da Redenção e não haver um vencedor com 51%, como ficaria o segundo turno. No caso, Maranhão contra Ricardo Coutinho, quem teria o apoio de Cícero Lucena? Pelo pouco que conheço do senador Cícero Lucena, ele apoiaria ou apoiará o atual governador. E se for Maranhão contra Cícero Lucena, quem Ricardo apoiará? Por Ricardo, ele não apoiaria ninguém. Contudo, em função do apoio do PSDB, agora, certamente haveria uma pressão muito grande para ele apoiar Cícero Lucena. Ou seja, estaria começando tudo de novo, do zero, juntando os candidatos e invertendo a posição de disputar, simplesmente para evitar a permanência de Maranhão no Governo.