Mário Coelho

Segundo o TSE, o tucano era acusado de abuso de poder econômico por mandar confeccionar e distribuir camisetas a correligionários e eleitores durante a campanha. A lei eleitoral proíbe que candidato distribua a eleitores brindes e camisetas. Na ação, Suassuna afirmou que, às vésperas da eleição, policiais constataram que toda a produção da Indústria de Confecções Vince, cujo dono é suplente de Lucena, estava voltada para a confecção de malhas e de camisetas para uso eleitoral às vésperas do pleito.
Suassuna também argumentou que o Tribunal de Contas da União (TCU) teria apontado irregularidades insanáveis na prestação de contas do tucano. De acordo com o ministro Marcelo Ribeiro, o senador comprovou, por meio de certidão do TCU, não existir decisão que tenha reprovado suas contas. Ao dar seu voto, Ribeiro afirmou que seguiu o parecer da Procuradoria Geral Eleitoral (PGE), que dizia que as acusações não foram provadas.
José Maranhão

Segundo o TSE, a defesa de José Maranhão sustentou que o jornal é veiculado semanalmente e apenas na cidade de Campina Grande (PB). Acrescentou que é permitido aos jornais assumir posição em favor dos candidatos que defendem. O ministro Marcelo Ribeiro afirmou que o próprio Ministério Público Eleitoral (MPE) deu parecer contrário ao pedido de cassação.
Maranhão assumiu o governo em fevereiro, após Cunha Lima ter sido cassado no TSE. O tucano foi acusado de abuso de poder econômico e político. De acordo com a denúncia, Cunha Lima teria distribuído cheques para cidadãos de seu estado, por meio de um programa assistencial mantido pela Fundação Ação Comunitária (FAC), instituição ligada ao governo do estado, durante o período eleitoral de 2006.
Fonte: Site do Congresso