quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mais políticos paraibanos são acusados de crimes eleitoral


Fonte: JORNALONORTE.COM.BR

Levando em consideração apenas os crimes eleitorais investigados pela delegacia da Polícia Federal em Patos e pela Superintendência da Polícia Federal, localizada em João Pessoa, teremos 137 inquéritos concluídos neste ano. As investigações de compra de votos, segundo o delegado, representam algo em torno de 85% do total dos casos investigados pela PF a pedido da Justiça Eleitoral

Entre os responsáveis por estes crimes estão prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Em apenas 28 dias, foram abertos 54 inquéritos motivados por crimes eleitorais na delegacia da Polícia Federal em Patos.

As informações foram repassadas pelo delegado da Polícia Federal, Derly Brasileiro, ao retornar de uma peregrinação pelos 35 municípios polarizados pela delegacia de Patos, no Sertão do estado.

Durante esse período, o delegado percorreu cidades, vilarejos e sítios onde vivem corruptores e pessoas corrompidas no processo eleitoral de 2008 e até de 2006. Dos 54 inquéritos abertos em Patos, havia indícios fortes de crime em 52.

Além da compra de votos, Brasileiro constatou crimes como transferência irregular de domicílio, descumprimento de ordem judicial, não fornecimento de carros para juízes no dia da eleição e até falso testemunho. Esse último caso foi praticado por uma advogada, que não teve o nome revelado. Ela entrou com ação contra um adversário, mas ficou a má-fé nas informações prestadas à Justiça Eleitoral.

A lista de indiciados na delegacia de Patos ainda inclui um prefeito e uma vice-prefeita, que tiveram as identidades preservadas. Houve também o caso de um candidato a vereador que aceitou uma quantia em dinheiro para abrir mão da disputa em nome de outro postulante. Como os dois não confiavam um no outro, eles deixaram o dinheiro nas mãos de um terceiro. O corrompido recebeu a quantia, mas denunciou o corruptor após a eleição.
Houve também o caso interessante, a de uma líder comunitária que aceitou a promessa de um pagamento de R$ 800 para que ela votasse e, de quebra, conseguisse mais alguns sufrágios para uma candidata. Ela recebeu R$ 400 na hora e usou o dinheiro para pagar o velório da mãe falecida. O problema é que depois da eleição ela não recebeu a outra parcela combinada. Irritada, procurou a PF. Questionada por Derly se ela denunciara mesmo recebendo o pagamento integral, a líder comunitária foi enfática: "lógico que não".

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NOTA DA REDAÇÃO

Pelo visto o voto está mesmo desvalorizado na Paraíba. R$ 800 e R$ 400? Isso é uma brincadeira? Não é? ah, sim!

Além de ser contra a venda do voto, sou contra essa bando de preguiçosos que se aproveitam do período política para sugar os candidatos. Eles deveriam ir também pra cadeia.

Aliás, existem milhares de eleitores ainda chantageiam os políticos: "Se não sair (dinheiro) nada vou procurar outro candidato". Se isto acontecesse comigo, eu diria:

"Vai pra lá morrinha" - rsrssr. ó, raça ruim essa de eleitor. É por isso que existe uma praga maior de políticos que não fazem nada além de comprar o voto para manter-se no poder.

Pense que derrota! Se os candidatos são ruins, os eleitores são piores.

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