terça-feira, 1 de junho de 2010

Fui, mas não vi nada diferente


Fui Câmara de Vereadores de Campina Grande, hoje, conferir o que iria rolar por lá. De inicio, a previsão era a de que o Projeto de Lei do Executivo, criando a Guarda Municipal, iria à votação. Não foi. Infelizmente! A alegação é a de que a matéria veio em cima da hora (?), mas o projeto não está na “Casa” desde 2005? Como chegou em cima da hora?

Ouvi muitos discursos. Antônio Pereira, Perón Japiassu, Fernando Carvalho e tantos outros mostrando a necessidade de se buscar uma solução. E, se necessário, debater a questão com a população. Calmo, sereno, apenas observando estava Olímpio Oliveira, que foi preciso em suas colocações:

“Debater a Guarda Municipal com a população? Mas esta casa já fez isso. Realizamos Audiência Pública, convocamos pessoas que lidam com a Guarda em outros lugares. Não precisa mais de AP. Só precisa o presidente colocar o Projeto em votação”, disse Olímpio.

Uma coisa é certa. A própria oposição já admite a necessidade da criação da Guarda Municipal, porque essa é a voz corrente na cidade. A líder Ivonete Ludgério, Jóia Germano e Alcides sinalizaram positivamente para a aprovação. O que não se admite, por exemplo, é Alcides dizer que aprova, mas desde que a Guarda não trabalhe armada.

Oh, Alcides! Pense numa coisa bonita. Está o guarda na praça, chega o ladrão ou o malfeitor. Então o guarda vai ao orelhão, liga pra “puliça”:

- Ei, manda uns “puliciais”, aqui. É que está chegando um time de vagabundo. E vê se manda a Viatura logo, senão eu vou apanhar. – rsrsrsrs. Isso é brincadeira!

Por que será que alguns vereadores têm tanto medo da Guarda Municipal (armada)?

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