A situação do ex-governador Cássio Cunha Lima, que tenta desesperadamente concorrer ao Senado, não é boa. Animou-se com a mutreta que fizeram no Projeto Ficha Lima no Senado, mudando, segundo o deputado Manoel Júnior, com uma emenda onde dizia que apenas fichas sujas daqui por diante vão. Contudo, a alegria de Cássio e seus correligonários parece estar com os dias contados. Ontem à noite, o caso dos envelopes amarelos – aqueles que foram apreendidos pela Polícia Rodoviária (quem terá sido a traíra que ligou para a polícia comunicando que o carro ia passar dentro de poucos minutos na PRF?) -, foi julgado pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
E qual foi a dos ministros da Corte? Ah, eles apreciaram o agravo regimental interposto pelo ex-governador Cássio Cunha Lima contra a decisão do ministro Marcelo Ribeiro que, monocraticamente, determinou o prosseguimento das investigações pela Justiça Eleitoral da Paraíba.
O caso dos envelopes amarelos apura a suposta doação de dinheiro a correligionários do ex-governador Cássio, distribuídos em envelopes lacrados durante a campanha eleitoral de 2006. O dinheiro foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal.
O caso é o seguinte. Cássio tem convicção de que não é mais inelegível por causa da cassação, já acha que cumpriu o tempo, conforme alegam seus advogados. Todavia, não será nenhuma surpresa se sair a qualquer instante outra decisão do TSE tornando-o inelegível. E, aí menino, serão mais oito anos pela frente. Nem nas próximas eleições, após a deste ano, ele poderá concorrer.
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